Plataforma Aquarius

Ministro apresenta Plataforma Aquarius a institutos e organizações

20121213-1

“Um instrumento desse tipo é fundamental para analisar quais os impactos das contribuições do MCTI para obter maior desenvoltura dos procedimentos. Tem o objetivo de modernizar e dinamizar a gestão estratégica do ministério, além de avaliar a celeridade dos processos”, explicou.

Raupp enfatizou a importância da adesão à iniciativa e convocou os dirigentes das instituições a participar de forma efetiva no processo de modernização do sistema, para o aperfeiçoamento do controle de dados. “Esta nova estrutura visa à modelagem e à automação dos processos do MCTI. É um projeto cooperativo em que todos devem acreditar para que funcione plenamente”, observou. “É um conceito que exige evolução contínua. Envolve, principalmente, melhorias nos procedimentos de governança.”

A Plataforma Aquarius é uma iniciativa concebida pelo MCTI e desenvolvida desde junho de 2011, pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pela pasta. Por envolver dados abertos (open data), o sistema informacional integra a proposta brasileira no âmbito do projeto Open Government Partnership (Parceria para Governo Aberto), que congrega conhecimentos de transparência governamental de vários países.

Software livre

O secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, explicou que o sistema foi idealizado para possibilitar a transformação de todas as estruturas de informações do ministério, e dos institutos e organizações sociais ligados à pasta, de modo que pudessem ser inseridas em um software livre, e ainda, disponibilizadas ao público.

Segundo Elias, as proposições estabelecidas na Plataforma Aquarius poderão nortear a execução das ações implementadas pelo MCTI a partir de 2014, com a possibilidade de adequação da Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia (Encti) 2012-2015. “Para que o acompanhamento seja mais rigoroso, deve haver uma sistematização aprimorada do processo de aglutinação de dados das políticas públicas científicas e tecnológicas”, ressaltou.

Já o coordenador-geral de Gestão e Inovação do MCTI, Paulo Henrique de Assis Santana, afirmou que a plataforma terá um conceito multiusuário, já que mais dois ministérios terão acesso a sua operação de dados – Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Fazenda (MF). “O sistema de um ministério ou instituto que funciona de forma isolada está obsoleto. É passada a época desse tipo de atuação. Ele não oferece qualificação na gestão”, frisou.

De acordo com Santana, a intenção é dar à Aquarius um perfil interativo, com a possibilidade de participação popular na sua estruturação. A ideia é contar com a colaboração da sociedade civil na produção de ferramentas que aprimorem o funcionamento do site. O ministério desenvolverá um aplicativo móvel para facilitar o acompanhamento de processos por smartphone.

A página terá ainda uma ferramenta denominada monitor, que medirá a eficácia das ações em operação no sistema. Ela deverá checar, por exemplo, o alcance dos resultados de cada iniciativa implantada e mapeará se a infraestrutura instalada no país está contribuindo de forma eficaz para a produção científica e tecnológica.

Texto: Ricardo Abel – Ascom do MCTI
Print Friendly, PDF & Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.