O Museu de Biologia Mello Leitão

Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade.

Um sonho sonhado sozinho é um sonho.
Um sonho sonhado junto é realidade.

O Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (MBML), fundado por Augusto Ruschi em 1949, tem se destacado no estudo da biodiversidade e conservação da Mata Atlântica. O Museu permaneceu como organização não governamental até 1983, quando foi incorporado ao Governo Federal por intermédio da então Fundação Nacional Pró-Memória, que posteriormente foi incorporada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, vinculado ao Ministério da Cultura. Em 20 de janeiro, o MBML vinculou-se ao Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), criado pela Lei nº 11.906. O IBRAM é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, criada para coordenar a Política Nacional de Museus (PNM).

O MBML está sediado em um parque de 77.000 m2, na cidade de Santa Teresa – ES, que inclui a Casa de Augusto Ruschi, atualmente sede administrativa, biblioteca, pavilhão de ornitologia, pavilhão de botânica, viveiros de animais e plantas, casa de hóspedes, auditório, marcenaria, etc…

O Parque do Museu faz parte da rede brasileira de jardins botânicos e possui diversas espécies de árvores, algumas das quais plantadas por personalidades de grande prestígio no cenário cultural, científico e social do Brasil e exterior.

Para o desenvolvimento de pesquisas intensivas, o Museu dispõe de duas estações biológicas a poucos quilômetros de sua sede.

O Museu recebe cerca de 30.000 visitantes por ano, sendo que um pouco mais da metade é representada por alunos do ensino fundamental e médio e os demais são turistas brasileiros e estrangeiros. O Museu desenvolve um programa educativo direcionado aos visitantes e a escolas da região.

O MBML guarda e estuda um importante acervo biológico, com cerca de 22.000 exemplares da fauna e cerca de 36.000 registros da flora. Por seu acervo e localização estratégica na Mata Atlântica, o Museu tem apoiado cientistas de diversos países, em estudos sobre a diversidade, ecologia e conservação da Mata Atlântica.

O periódico científico do MBML é o “Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão”. Foi iniciado em 1949 com a série “Biologia”, depois sendo adicionadas as séries Antropologia, Botânica, Divulgação, Geologia, Proteção à Natureza e Zoologia. Atualmente é editado, semestralmente, com a série única denominada “Nova Série”. Após a reformulação ocorrida em 1992 foram publicados 24 números, cujos exemplares tem sido distribuídos para cerca de 500 instituições no Brasil e 70 no exterior.

Todo este trabalho é realizado hoje graças ao empenho de apenas 18 funcionários do guadro efetivo que a muito tempo não é reposto.

O esforço de inúmeros voluntários, que se alternam no tempo na tentiva de preservar e ampliar este importante centro de pesquisa da nossa abandonada mata atlântica, é que permite que o museu continue cumprindo seu papel na área científica.

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