Nossa edição recebeu algumas críticas de que estaria muito impaciente ao publicar o artigo “Continuamos esperando….” em nosso site.
Pode ser!
Mas queríamos aproveitar então para recordar algumas etapas desta luta sobre a transferência do Museu de Bilogia Mello Leitão, do Ministério da Cultura para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Assim nossos leitores poderão fazer seu próprio julgamento sobre a “impaciência” da SAMBIO.
Em 2001. Sim é 2001 mesmo. Não se trata de erro de digitação. Pois é. No ano de 2001. Ainda era Presidente da República o sociólgo Fernando Henrique Cardoso.
Então, exatamente no dia 28 de maio. Os então ministros de estado do Meio Ambiente, José Sarney Filho; o ministro de estado da Cultura, Francisco Corrêa Weffort e o ministro de estado de Ciência e Tecnologia Ronaldo Mota Sardemberg, publicaram no Diario Oficial da União, a Portaria Interministerial no. 201.
Com esta portaria foi instituído um Grupo de Trabalho com o objetivo de elaborar proposta de criação e formas de implantação da “Organização de Pesquisas e Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica Central – OAC”.
As duas competências deste Grupo conforme a Portaria seriam:
I – Identificar e articular uma rede de instituições de pesquisa e conservação no país, inclusive com a eventual participação do setor privado;
II – Considerar a melhor forma de vinculação do Museu de Biologia Mello Leitão.
Bem passaram-se 13 anos. Alguns de nossos estagiários de hoje tinham na época entre 8 e 10 anos de idade. Desde então, os problemas do Museu agravaram-se consideravelmente, pois ele passou a ser um “filho sem pai” – está de saída de um ministério, mas não pertence ainda ao outro.
A questão é. Será que nós é que somos impacientes ou falta seriedade em alguns setores da administração pública?
Deixamos este julgamento para nossos leitores.