Em 1949 Augusto Ruschi preocupado com ritmo da devastação escrevia:

“O colecionamento de materila botânico e zoológico que contínuamente vim realizando em território espíritosantense desde o ano de 1934, para as coleções de estudos, proporcionou-me a percorrer todos os rincões do solo capixaba.

A riqueza de sua flora e fauna, e as mudanças que se aduziam em cada ano que passava pelas mesmas localidade, sempre formavam em minha mente a tristeza de uma paisagem devastada em futuro que não tardaria; pois a ação desbravadora e devastadora do homem, com a destruição do habitat de tantas espécies anteriromente ali encontradas e hoje não amis vistas.

Os trabalhos de prospecção botânica e zoológica empreendidos em muitas dessas áraeas, foram interrompidos e sem a possibilidade de continuação, sem que jamais pudesse dar seus resultados, uma vez, que os fatores de destruição eram mais rápidos que os trabalhos que ali vinham sendo realizados. E isso continuava a se repetir por muitas localidades.”

Ruschi, A. 1949. As reservas florestais e biológicas do Estado do Espírito Santo, e a proteção à natureza. Atos Oficiais de sua criação. Boletim do Museu Mello Leitão – Série Proteção a Natureza – no.1A de 26-6-1949