Minha visita ao Museu de Biologia Mello Leitão em maio/junho passado deixou-me muito impresssionado, favoravelmente, conforme eu disse em minha fala, na cerimônia de lançamento do Instituto Nacional da Mata Atlântica – INMA, o qual continua com meu intenso apoio.

No entanto, logo após a minha volta da visita a Santa Teresa, fui exonerado de meu cargo de Coordenador-Geral das Unidades de Pesquisa do MCTI, com a mudança da administração do Ministério (a qual já mudou, restando apenas o Ministro, até o momento).

Pelo que sei, o Instituto Nacional da Mata Atlântica, não era prioritário para a administração da Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa, a qual eu tive a honra e o prazer de Coordenar durante 14 anos.

Com quae 73 anos, entrei no ramo da Consultoria e deverei estar reaizando, a convite, um trabalho geológico em Angola, África.

Ficam na minha memória os bons momentos, ainda que poucos, com vocês da Associação de Amigos do Museu de Biologia Mello Leitão (por quem tenho uma excepcional admiração, a partir do trabalho de meu amigo Ruschi, da década de 60) e por todos vocês que trabalham ai como voluntários.

Não deixem a ideia morrer. Sobretudo, não deixem o Mello Leitão ou o INMA morrerem (existe um Decreto Presidencial, não se esqueçam). E contem comigo onde eu estiver. Quem concorrer para acabar com o MBML ou INMA estará determinando um crime que merece cadeia.

Com meu abraço e minha eterna admiração

Carlos Oití Berbert
Geólogo
Ex-Coordenador-Geral das Unidades de Pesquisa do MCTI

A SAMBIO agradece e se emociona com a mensagem, de uma personalidade que via em seu cargo público, motivo de responsabilidade social e não de poder. E que aos 73 anos, não se acomoda as conveniências, preferindo continuar vivo em suas ideias e manter seu espírito de luta. Professor Oití, obrigado por nos animar a seguir acreditando em nossas utopias e acreditando que é possível realizar mudanças a partir de nossa atuação.