Rede Ipê

Rede une pastas de ciência e tecnologia das 27 unidades da federação


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, inaugurou nesta terça-feira (4), na Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em Brasília, um projeto que conecta as secretarias de ciência e tecnologia das 27 unidades da federação, por meio da rede Ipê, infraestrutura baseada em transmissão óptica.

Além de personalidades presentes em Brasília, entre elas o secretário executivo Luiz Antonio Elias, a cerimônia teve participação de titulares das pastas estaduais, por videoconferência.

“Essa plataforma é importante como símbolo de uma iniciativa que tomamos com bastante força, em conjunção com todas as secretarias, com vista a implantarmos uma política de Estado para ciência e tecnologia”, disse Raupp. “Uma política de Estado significa que eu não vou, como ministro, só contar para vocês o que o governo federal está fazendo, mas que vamos escutar o que vocês acham que devemos fazer. Precisamos todos decidir em conjunto quais são os nossos objetivos comuns. Estamos grandemente estimulados a fazer brotar nas regiões ideias de como atuar globalmente.”

A Rede de Gestão Integrada de Ciência, Tecnologia e Inovação é resultado de projeto conjunto do MCTI com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), sob coordenação da RNP, organização social supervisionada pelo MCTI. A iniciativa busca ampliar a comunicação entre as pastas, inserir os gestores regionais na elaboração de políticas federais e reduzir custos de reuniões e viagens.

O diretor geral da RNP, Nelson Simões, ressaltou o papel das secretarias estaduais na estratégia de criar infraestrutura de pesquisa Brasil adentro. “Temos na federação uma possibilidade de trabalhar colaborativamente, encurtando distâncias para o desenvolvimento da ciência no país”, afirmou. “O que nós podemos fazer agora depende basicamente da nossa capacidade de criar projetos conjuntos, utilizar as ferramentas de cooperação e aprender uns com os outros como desenvolver melhor ciência, tecnologia e inovação.”

Já o presidente do Consecti, Odenildo Sena, enfatizou o tempo de amadurecimento do projeto. “Houve percalços ao longo desses dez anos em que nós construímos essa parceria com o MCTI e seus institutos, mas nos demos conta de que o compartilhamento é fundamental para fazer a ciência avançar no Brasil”, disse. “Com esse sistema, temos mais descentralização e desconcentração. Eu diria que vai ficar difícil alguém faltar a uma reunião.”

Fonte:http://www.mct.gov.br
Print Friendly, PDF & Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.