NÃO À EXTINÇÃO DO INMA

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Solicitamos a todos que apoiaram a criação do Instituto Nacional da Mata Atlântica a enviar até 3a. feira próxima a seguinte mensagem, com a distribuição indicada: Quem ainda não enviou a mensagem poderá continuar enviando, pois a reunião foi transferida para a próxima semana.

ASSUNTO: NÃO À EXTINÇÃO DO INMA

NÃO ACEITAMOS A FUSÃO E CONSEQUENTE EXTINÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA (MUSEU DE BIOLOGIA MELLO LEITÃO), FUNDADO PELO GRANDE NATURALISTA AUGUSTO RUSCHI EM 1949

atenciosamente

Para:
ministro@mcti.gov.br
cc:
rosedfreitas@gmail.com
foletto40@gmail.com
magnomalta@senador.gov.br
ricardo.ferraco@senador.leg.br
dep.marcusvicente@camara.leg.br
dep.givaldovieira@camara.leg.br
dep.sergiovidigal@camara.leg.br
dep.lelocoimbra@camara.leg.br
dep.maxfilho@camara.leg.br
dep.heldersalomao@camara.leg.br
dep.dr.jorgesilva@camara.leg.br
dep.carlosmanato@camara.leg.br
dep.evairdemelo@camara.leg.br
executiva@mcti.gov.br
ouvidoria@mct.gov.br
afazzio@mcti.gov.br
jailson.andrade@mcti.gov.br
aportela@mcti.gov.br
marcelo.seluchi@mcti.gov.br
bruno.nunes@mcti.gov.br
governador@es.gov.br
vicegovernador@es.gov.br
hideraldo.almeida@mcti.gov.br
sambio@sambio.org.br

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Justificativa da SAMBIO para esta solicitação que fazemos a todos que apoiaram a criação do INMA:
Depois de vários anos de luta e do apoio recebido tanto da Comunidade Científica, como de lideranças políticas, um projeto apresentado pela Secretária Executiva do MCTI quer soterrar toda essa luta que transformou o Museu Mello Leitão (fundado em 1949 pelo patrono da ecologia Augusto Ruschi em 1949), no Instituto Nacional da Mata Atlântica.

A Mata Atlântica não merece a lama no Rio Doce e nem esta lama com que tentam agora cobrir, o recém criado Instituto, com uma montagem artificial de um chamado Instituto dos Biomas (ou mais exatamente o Institutos de alguns biomas).

Na próxima terça-feira os líderes políticos do Espírito Santo terão um encontro com o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação para tratar desta questão. Eles devem saber que estamos todos atentos e contrários a esta destruição do INMA, que foi criado após intensos debates na Câmara do Deputados e no Senado Federal e a sanção da Presidência da República.

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Carta de APOIO DA Sociedade Brasileira de Zoologia
Curitiba, 20 de novembro de 2015.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI

Sr. Celso Pansera,

Vimos por meio desta, solicitar que o Instituto Nacional da Mata Atlântica – INMA, em Santa Teresa, Espírito Santo, criado em 2014 por decreto presidencial e sancionado por lei federal, seja mantido.

A criação do INMA, com os recursos humanos já instalados no Museu de Biologia Melo Leitão (MBML), se deu a partir de uma luta de vários anos e articulação política da comunidade científica capixaba e dos profissionais do MBML. Isso ocorreu porque tanto os profissionais do MBML quanto os responsáveis do governo na época tiveram em consideração a melhoria das condições de trabalho e consequentemente uma maior e mais efetiva atuação nos estudos relacionados à biodiversidade daquele Estado.

Principalmente em um momento em que clamamos por atitudes que venham a mitigar o gravíssimo acidente ocorrido em Mariana, Minas Gerais, com consequências não menos gravíssimas para o Rio Doce, Espírito Santo, a dissolução do INMA seria uma afronta à comunidade brasileira.

Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Zoologia, sinceramente espera que essa proposta seja revista e reconsiderada, havendo a manutenção e o fortalecimento do INMA.

Aproveitamos para reiterar nossa disposição em auxiliar esse Ministério no que for preciso para o conhecimento e manutenção da biodiversidade do País.

Sendo o que se apresenta para o momento,

Rosana Moreira da Rocha

Presidente da Sociedade Brasileira de Zoologia

Carta da SBZ

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10 pensou em “NÃO À EXTINÇÃO DO INMA

  1. Prezados.
    Bom dia.
    Sou Luisa, pesquisadora voluntária desde 2008 no antigo Museu de Biologia prof. Mello Leitão, e agora INSTITUTO NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA – INMA, nova denominação do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, fundado pelo notável naturalista Augusto Ruschi em 1949, na cidade de Santa Teresa, Espírito Santo. Com a chegada do INMA, agora atuo como bolsista do CNPq, podendo assim consolidar as pesquisas que vinha desenvolvendo com projetos em biodiversidade da Mata Atlântica.

    Temos aguardado a publicação do decreto que regulamenta a Lei, para que o processo de transferência institucional do INMA seja concluído. Entretanto, recebemos com muita surpresa e indignação a informação de que tramita no MCTI um projeto de reforma administrativa que prevê a extinção do INMA e a incorporação de sua missão a um novo instituto a ser criado, com o nome de Instituto dos Biomas Brasileiros.

    Um país que respeita a sua história e as suas instituições científicas não pode, de uma hora para outra, extinguir um instituto de ciência que existe há 66 anos, que tem renome internacional e que foi fundado por um dos pioneiros no estudo da conservação da biodiversidade da Mata Atlântica. Além de desmerecer todo o esforço que tem sido feito por cientistas, conservacionistas, ambientalistas e gestores públicos em prol do conhecimento e conservação da Mata Atlântica, a extinção do INMA é um desrespeito a todos nós, que vivemos em área de Mata Atlàntica.

    O INMA abraça todo o Bioma Mata Atlântica, e enquanto parte do MCTi, tem a missão de cuidar de importante parcela de nossa biodiversidade. De uma hora para outra veio este viés pretensioso de reforma ministerial, que soa como um enorme retrocesso, no processo de conservação da tão castigada Mata Atlântica, que é o lar, não somente de animais e plantas, mas também a nossa morada. Precisamos dela, e do INMA! Não podemos permitir que o esforço e as conquistas até agora sejam jogadas por terra …

    No aguardo das providências cabíveis, despeço-me.
    Atenciosamente,

    Dra. Luisa Maria Sarmento Soares
    Pesquisadora INMA- Bolsista PCI/ CNPq

  2. Caros:
    Lutamos anos e anos para que o Museu de Biologia Mello Leitão tornasse o INMA, foi uma luta que se iniciou há anos, inclusive pelo fundador da instituição Augusto Ruschi.
    O Instituto Nacional da Mata Atlântica é de suma importância para nós do Espírito Santo e também para nós pesquisadores e biólogos que vivenciamos passo a passo, dia a dia, lutas, alegrias e momentos difíceis que a instituição passou e passa. O INMA precisa existir e não ser uma coordenação como estão querendo transformar, Lutamos e parece que nossa luta será em vão?
    Aqui no INMA, precisamos sim de apoio cada vez mais para que instituição se consolide e cada vez mais seja forte, porém não depende somente da nossa luta de nos que estamos dentro da instituição, dependemos de que todos vejam a importância e a necessidade deste instituto, e antes mesmo deste se concretizar já será dissolvido em uma coordenação seguindo uma grade hierárquica que o torna ao invés de instituto em uma coordenação?

    por favor não deixe nosso bebê recém nascido INMA morrer.

    obrigado a todos!

  3. Exmo. Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação,

    O Instituto Nacional da Mata Atlântica (anteriormente Museu de Biologia Mello Leitão) é uma instituição fruto do trabalho do grande naturalista Augusto Ruschi, patrono da Ecologia no país, somado ao de diversos outros sujeitos ao longo da trajetória da instituição. Esta instituição, de renome nacional e internacional é de suma importância, uma vez que tem como foco de estudo um dos biomas mais ameaçados do mundo, que apresenta uma complexa estrutura de habitats e interações de uma rica fauna, flora e micro-organismos, em sua maior parte ameaçada de extinção, que vem definhando, principalmente devido a ações antrópicas, como expansão urbana, mineração, portos, agricultura e silvicultura, muitas vezes carentes de planejamento ao que concerne à conservação ambiental. Um atual exemplo disso foi o rompimento de uma barragem de resíduos que contaminou a bacia do Rio Doce.

    A biodiversidade da Mata Atlântica, apesar de intensamente reduzida e fragmentada, tem um valor ainda inestimável, sendo de extrema importância para serviços ecossistêmicos e etnobiológicos para cerca de 70% da população do país e é onde se localiza o centro econômico do país. Além disso, muitos estudos ainda são necessários, o que é evidenciado pela contínua descrição de novas espécies deste bioma para a ciência, e a necessidade em se ampliar estudos sobre seu potencial uso econômico.

    O povo espirito-santense e a comunidade científica nacional, espera que na próxima terça-feira o nosso apreço pela Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional da Mata Atlântica sejam levados em consideração em suas decisões.

    Atenciosamente,

    Elton John de Lírio, Michel Ribeiro e Joelcio Freitas
    Acadêmicos em Ciências Biológicas

  4. Sr Ministro da Ciência e Tecnologia
    No momento em que o desastre ambiental de Mariana causa danos inestimáveis à biodiversidade da bacia do Rio Doce, no bioma da Mata Atlântica, o mais agredido do Brasil, causa espanto e indignação a possibilidade de extinção de uma de suas mais tradicionais e importantes instituições de pesquisa. Espero que o Sr esteja ciente de que nossa biodiversidade e e nossos recursos naturais são insubstituíveis e inestimáveis patrimônios do Brasil e do povo brasileiro. Acredito em sua sensibilidade para dissipar esta ameaça que paira sobre o INMA. Desde já grato.

    • Espero que tão importante instituição, o INMA – Museu Mello Leitão, dedicado à pesquisa científica sobre a Mata Atlântica, seja preservado.

  5. A proposta de extinção do INMA é casuística, arbitrária, leviana e irresponsável! Desrespeita a história, pois nenhuma medida feita sem o necessário amadurecimento, como o processo que pautou a criação do mesmo Instituto é digna de confiança. A matéria, que mexe com uma instituição museológica que vem se estruturando e consolidando desde a sua criação não pode ser definida no plano administrativo por um burocrata circunstancialmente ocupando um cargo qualquer.
    José W. Tabacow, ex-diretor do Museu de Biologia Professor Mello Leitão.

  6. Prezado Sr. Ministro

    A extinção do INMA – é um caminho para extinção Mata Atlântica, um retrocesso na política de preservação, de um importante bioma e de uma Instituição que agrega pesquisas e ações para a sua preservação.
    Não permitam que isto aconteça especialmente em uma época de mudanças climáticas e devastações nunca vistas.
    Alentos para uma nova era.
    José Maria Gisman Ferraz

  7. Prezado Sr. Ministro,

    Vivemos um momento de muita angústia com a atual situação do Brasil. Estamos vivendo retrocessos indesejáveis. Sabemos o quanto os estrangeiros “estimam” a biodiversidade e o potencial que nos foi dado pela natureza. A extinção do INMA seria mais uma prova de descaso com a natureza e com todos que dela se beneficiam. Precisamos parar de criar e extinguir projetos para atender necessidades momentâneas de cada governo. Criar um projeto pode ser fácil, mas dá-lhe corpo e resultado requer tempo, investimento não apenas de dinheiro, mas de conhecimento, dedicação e entusiasmo daqueles que se dedicam à causa. Contamos com o bom senso de Vossa Excelência.
    Atenciosamente,
    Samara

  8. Não suporto pagar impostos para bancar serviços de valor e vê-los sendo destruídos por “governos” inescrupulosos. Assim como fizeram com a nossa saudosa disciplina ” EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA”.

  9. NÃO ACEITAMOS A FUSÃO E CONSEQUENTE EXTINÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA (MUSEU DE BIOLOGIA MELLO LEITÃO), FUNDADO PELO GRANDE NATURALISTA AUGUSTO RUSCHI EM 1949

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